Caratecas do Centro de Convivência da Juventude da ALE-RR trocam de faixa
Avaliação ocorreu neste domingo e contemplou 26 esportistas.

Crianças e adolescentes do Caratê do Centro de Convivência da Juventude (CCJuv), da Assembleia Legislativa de Roraima, trocaram de faixa neste domingo, 19. A graduação ocorreu na quadra da Escola Estadual Fernando Grangeiro, no bairro Caranã.
A cerimônia ocorreu por intermédio do Centro Esportivo de Artes Marciais, parceira do CCJuv. Ao todo, 26 crianças e adolescentes do programa especial da Assembleia Legislativa de Roraima avançaram de níveis.

Eduardo Henrique dos Santos tem oito anos e realizou a primeira troca, de branca para amarela. A conquista foi acompanhada pela família que na arquibancada acompanhava cada passo da criança na frente dos avaliadores. “Fico muito feliz pela troca de faixa”, disse o pai Thiago Lima.
O garoto ingressou este ano no CCJuv. As mudanças, conforme notado pelo pai, são positivas. “Antes ele não conseguia se desenvolver muito no exercício e depois que ele começou a fazer o caratê, ele começou a se desenvolver mais, fazer as atividades escolares também”. Questionado sobre o que mais gosta no esporte, Eduardo Henrique disse que aprendeu a lutar e a falar japonês. “Aprendi a fazer kata, a base, defesas e aprendi golpes”.

Na família da servidora pública Francisca Golveia, a emoção é multiplicada em cinco. Ela, as duas filhas e as duas sobrinhas trocaram de faixa. As meninas Sofia (8) e Josefine (10) foram incentivadas por Francisca e todas treinam juntas e nesta cerimônia as crianças migraram de faixa amarela para laranja. Já a mãe, saiu da branca para amarela.
“Começou com as minhas sobrinhas, a minha irmã falou sobre o Centro da Juventude e eu busquei mais informações sobre os treinos na academia perto da minha casa. Inscrevi as duas e na medida que ia passando, eu acompanhava, decidi também a participar”, contou a servidora pública.

Receber a faixa exige treino, técnicas e dedicação. Consiste em avaliações práticas e teóricas, com provas aplicadas pela Federação responsável. A evolução é identificada pelo sensei responsável que convida o/a carateca a trocar de graduação.
Nas avaliações deste domingo, todos tiveram a oportunidade de mostrar a afinidade com o esporte e projetar os conhecimentos obtidos nos treinos. “É uma entrega, disciplina, a gente exige muito do aluno conforme o passar do ano. A gente observa todas as técnicas deles, se eles se prestaram a treinar na academia e também em casa e temos a parte teórica que ocorreu semana passada”, explicou o avaliador e sensei 1º Dan, Jessé Araújo.

Para a instrutora dos atletas do CCJuv, a sensei Nayandra Silva, a troca é resultado dos esforços individuais. “Ela é muito importante porque elas [as crianças] estão evoluindo. A cada seis meses a gente faz uma graduação. Os alunos aptos recebem o comunicado para troca de faixa e nós estamos vendo a evolução deles a cada dia”, celebrou.
A atividade constitui de movimentos benéficos para corpo e mente de quem o pratica. “A começar pela coordenação motora, a educação, nota escolar e melhoria na saúde, principalmente”, ressaltou Nayandra.
Yasmin Guedes